O Niver De SP E A Programação Alternativa Pro Feriadão (e Mais

20 Feb 2018 06:08
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Eu sou homem e entendo. Todo homem sabe. is?JDw5iAbFmDaIjRHMRqCDgWo-itKbYWNu7o0a7854k5A&height=160 Não diga que não entende do que elas estão falando. Você entende super bem. Nós sabemos. Elas não estão loucas. Não são histéricas. Olha os detalhes da brutalidade. Os números gritam. Elas também. A cultura machista (em mim, em você) agoniza. Nós temos que ser melhores, sim, respondi a um comparsa, conversando sobre a dúvida feminista. Todos gostam de afeto e sexo, porém não é disso que se trata.Em conclusão, eu e você sabemos muito bem o quanto pisamos pela bola. Ele sorriu, nervoso, de canto de boca. Nosso perdão envergonhado e quase mudo começa a se ouvir. Nós sabemos, gurias. Desculpem, desculpem… Nós a toda a hora soubemos de tudo! Ouça o que elas estão descrevendo nesses clipes. Homens: não digam que não sabem, que não se reconhecem em nada disso. Vamos entender com elas. Você aí, homem como eu, meu semelhante, meu companheiro.Robôs ganham novos modelos e estão ainda mais inteligentesum xícara de queijo parmesão raladocinco Madara Uchihatrinta e um Patins, pra Mim? e Pega com o objetivo de Mim? Vinte de novembro de 2017Escute nesse lugar, meu querido, não se faça de desentendido, não finja que não é contigo. Abra os olhos, os braços, a cabeça. E as receba. Destape seus ouvidos, ouça as queixas e perceba: elas estão agindo, reagindo, se insurgindo. As velhas estruturas estão ruindo. Um novo universo vem surgindo. E é melhor. Não ignore, não deboche, não seja mais o ‘macho escroto branco sempre no comando’. Homens, nós sabemos super bem do que elas estão comentando. Cá entre nós: nós sabemos!Nós sabemos muitíssimo bem do que elas estão comentando. Nós sabemos super bem ‘de tudo’ o que elas estão dizendo. Homens, sejamos homens: nós sabemos super bem tudo o que a todo o momento fizemos (tão normal e naturalmente) de mal. Sabemos que elas têm causa do que dizem a respeito de nós. Nãopoetizeomachismo. É uma tomada de conduta de mulheres que sofreram abusos e discriminações em saraus, slams, batalhas de mcs e em abundantes espaços culturais. Entrem pela página, leiam os relatos e vejam imagens das membros (a foto acima, da capa da página, é de Ariane Sartori).Isto não é sobre a obra dos homens. É sobre o quanto uma frase numa obra poderá nos depreciar. Poderá nos fazer mal. Podes invalidar nossa guerra. Pode nos deslegitimar. É sobre isto nós. É sobre isto como nos sentimentos diante de obras aplaudidas e ovacionadas, porém que nos machucam e ferem. Que nos agridem. É sobre isso agressões.E não se engane. Isso não é um campeonato de opressão. E nem ao menos um jogo para acompanhar quem sinaliza mais o dedo. Isto não é sobre isto ódio - apesar de que diversas vezes ele transborde, por tudo que somos obrigadas a viver e sofrer - tampouco sobre isso exposição. Isso não é a respeito moral - se temos ou não (moral) para comentar sobre o assunto tal macho que nos violou. Isto é sobre o assunto nossos direitos.Tão básicos quanto os de qualquer homem: respeito. Respeito pelo que pensamos. Pelo nosso corpo humano. is?3OTEVM5jmXcmjJdMkmHDVI_iZzOv4qexUGrnKYz2YdM&height=180 Pelo que poetizamos. Que militam causas importantes pro nosso povo. Que bradam isto nos microfones, nos poemas impressos. Oralmente e no impresso. Que nos fazem crer num universo melhor. Homens que leem nossos relatos. Nossas estatísticas. Eles sabem que o feminismo nunca matou ninguém, porém que o machismo mata diariamente. Eles que vão aos nossos saraus feitos exclusivamente pras mulheres.

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